Essa bela bailarina um dia na mata passeando, ouviu a voz de seu amor, que no vento vinha cantando, na voz do beija-flor uma suave melodia, atraída pelo canto, pela voz que lhe prendia, esvaçou-se pelos cantos sem saber o que havia, uma bruxa, tão malvada, que o seu amor invejava, aprisionou o beija-flor que de saudade dela cantava, aprisionou também a bela, que do canto não mais saia, dançando eternizada ficou, o beija que aquela cena presenciou, de tristeza faleceu, emprestou suas penas folhas para a bailarina enfeitar, juntos eternizados em uma bela árvore estão a namorar, felizes e unidos presentearam a natureza, com amor e com beleza, essa história se traduziu, a bruxa tão malévola tornou-se pântano e condenada a assisti-los uiva todas as noites, para ela é música, para quem ouve, suave espanto, para quem conhece essa história e já viveu um grande amor, muitas vezes chora, mas é de alegria, nunca é de dor, pela união dos dois apaixonados, que mesmo não estando mais encarnados, vivem juntos espalhando cor. a menina bailarina e o jovem beija-flor.
Poema feito especialmente para menina Alba Maria Fraga Bittencourt em relação ao seu amor pelo rei Roberto Carlos.