A vida de um homem ao nada se resume,
A espera pelo tudo que ele não assume,
O eu louco, a emenda descomplexa,
A loucura do ser, a volta do querer,
O querer que sem querer em si ele anexa,
A vida de um homem que não se completa,
Tampouco lhe une as rugas que tem na testa,
Mas antes aos amores que se foram,
As marcas da sua mão,
A vida de um homem na terra, se resume,
Ao resumo inútil do orgulho,
Que permeia a terra infertil do seu coração.
Ana Elizabete Barbosa