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segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Caboclo das Matas
Em cantos das matas,
Encantos de olhar,
Em cantos da mata à assobiar,
Ele vem, Ele vem, Ele vem galopar,
Okê Arô, Okê Arô,
ouço no vento seu nome gritar,
no meio das águas, no meio da mata,
Oxóssi é Senhor,
Caboclo de flexa,
Com lanças ele traz.
Justiça, sustento, proteção e paz,
Oxóssi é Senhor no mato é amor,
Orixá de paz,
Se Benedito te chama
aquele que inflama
o destino cruel,
Sincretizado na fé,
esquece que é o reino do céu,
Na Jurema ou em plano de terra
Na hora da guerra, importa saber,
Que o caboclo das matas, com lanças com facas,
Vem me defender,
Okê Arô, Okê Arô,
Oxóssi no meio da mata é amor.
Ana Elizabete Barbosa
Senhora dos Ventos
Ela vem de Aruanda
Da boca da mata,
Ela vem do Oriente,
Caminhos da mãe Africa,
A linda Baiana,
Vem toda de branco, turbante de morim,
Vestida de seda, chinela de couro ela é assim,
Menina que dança, que brilha na roda,
Gira brincando, sorrindo e cantando,
Ela vem trazendo esperança, trazendo alegria
Fazendo justiça, de noite de dia,
Menina espalha o canto do fogo,
O brilho dos raios, do vento de Oyá,
Espada de luz a rasgar, o céu e a noite clarear,
Oh bela Oyá, oh bela Oyá, Eparrei minha mãe,
Tua filha não deixa tombar,
Oh bela Oyá, oh bela Oyá, Eparrey minha mãe,
Tua justiça cantar,
Ela vem de Aruanda, de mãe Africa vem cá,
Minha bela Oyá, minha bela Oyá,.
Ana Elizabete Barbosa.
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