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sexta-feira, 5 de abril de 2013

TEU NOME / AO MESMO NOME


O TEU NOME

O teu nome cor magenta
Arde mais para quem não experimenta
Queima os timpanos de quem não ouviu

O teu nome água barrenta
Faz morrer de sede quem não não aguenta
Molha os olhos de quem não te sentiu

O teu nome Pimenta vermelha
Ao fogo te assemelha
Faz doer quem não feriu

Poderia ser Silva,
Também ser Souza
Ser Pereira viva,
Ou Ferreira de outra

Se Pontes de Carvalho
Ou Costa de marfim
Teu nome amor,´
É vermelho Carmim


A ESSE MESMO NOME

A esse mesmo nome
Faço praças
Rindo Graças
Tomo pra mim

A esse mesmo nome
Ergo Pontes
Faço Fontes
Toco Flautim,

A esse mesmo nome
Boto banca
Caio tonta
Por teu nome meu amor
Por teu nome cor de flor

Por teu nome planto galhos
Faço versos, quadras e rosas,
Cartas nos perfumes que te dou,

Teu nome poema que eu amo
verso que recito sem dor
ardente aquarela em corpo tatuado
música que danço no ritmo de sonho
sonho que tenho, 
sonho que julgo
teu lindo nome que bem poderia ser Hugo

Ser Pimenta que assim escolhi um dia
Quem dera ser amada pela tua poesia
pelo jardim do teu calor
pelo fogo que vejo nos teus olhos
nas ramas do teu amor 

Nas folhas que te falo brancas,
Nas amarelas pétalas da sua cor
Teu nome é mais alguma rosa
Que simplismente poderia ser Barbosa
para que não me julguem se te beijar
irmão, amigo, amante que será...
que tanto o meu corpo tanto atenta
teu nome  minha pimenta


Ana Elizabete Barbosa

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