Recife tem duas caras
Eu poderia descrever
A cara do meu Recife
A cara que o turista vê
Ou o Recife que eu moro
Que ninguém quer saber
São cidades diferentes acho eu
Morros, becos, valas e favelas
Estão no Recife do Chico poeta
Pontes, Marcos e Monumentos
Estão plantados bem no centro
Por onde o catamarã navega
Mangue alimenta o Recifense
Unhas sujas que tentam viver
Turista aproveita da varanda
O sangue e o suor das mãos
Nem sabe se é bom ou ruim
Mas é praxe, simples assim
Eu conheço o meu Recife
Recife de quem trabalha
De quem anda, faz compras
De quem anda de farda
É o Recife de quem viaja
Pelas ruas da Agamenom
O Recife do poeta Rossi
É o Recife de Palmeiras
De encantos, bebedeiras
O Recife de Romero Brito
Aquele que está escrito
No poema do tal Bandeira
Eita Recife bom e lindo
Aquele do Marco Antigo
Onde os poetas se reunem
Onde tudo é perfeitinho
A cidade é multicultural
No Recife do Burburinho
Aquele que está escrito
No poema do tal Bandeira
Eita Recife bom e lindo
Aquele do Marco Antigo
Onde os poetas se reunem
Onde tudo é perfeitinho
A cidade é multicultural
No Recife do Burburinho
Esse é o Recife poético
Aquele que você vem ver
O Recife dos cantadores
Dos poetas e doutores
A Veneza do Brasil
Recife de encantos mil.
Ana Elizabete Barbosa
Aquele que você vem ver
O Recife dos cantadores
Dos poetas e doutores
A Veneza do Brasil
Recife de encantos mil.
Ana Elizabete Barbosa
Foto: Gill Almeida
Cantastes o nosso Recife com muita inspiração e beleza. Eu também já escrevi várias poesias em homenagem ao Recife. Parabéns, cara poetisa Ana.
ResponderExcluirMuito obrigada Fábio gostaria de poder conhecer seu trabalho também... poesia é tudo de lindo na minha vida... é a minha vida em movimmento.. beijos obrigada
ExcluirLindo demais Eliza! Deveras viceral minha amiga
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