Das letras para o palco
Minha alma segue insana
O momento que me inspira
A calma que me engana
Os momentos que devoro
Penso que sou o que quero
Do mundo nada espero
Apenas a graça que vejo
Em suaves lampejos
De amor e poesia.
No palco a alma se eleva
As palavras ganham vida
A vida em mim se apressa
É a urgência de ser vivida
Emergência de emocionar
Seja boa, seja ruim, fale
grite, cante, exprima,
A palavra não pode se calar.
Eu vivo em verso e reverso
Grito dias de paz no universo
Mando de boa uma piada
Canto uma música desafinada
Uma que é poesia declamada
Uma alma que é assim tocada
Pela palavra que sobe ao artista
E por ele ao palco é levada.
Ana Elizabete Barbosa
Foto: Oseas Borba Neto
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