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domingo, 28 de setembro de 2014

Valentina Primavera




No verão concebida

No outono é sentida

No Inverno celebrada
Na primavera esperada
Valentina és promessa
A criança abençoada 
Ocupando assim Estelita 
Desde o ventre guerreira
Resistência dos que celebram
Seu nome ao pé da fogueira
Com música, poesia e arte, 
Com incensos e banquetes
Para te comemorar criança
Saudamos todo o universo 
Deuses e Deusas da natureza
Saudando a tua beleza 
Quatro elementos te saúdam 
Quatro bençãos receberás 
Do ar a imaginação e a leveza
Da terra firmeza e ouro terás
Do fogo proteção na estrada
Da água capacidade de superar
Abençoada seja, valente menina
Seja bem vinda ao nosso plano
Criança da promessa Valentina. 

Ana Elizabete Barbosa 

Bem vinda Valente 

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Clariciando Versos



Enquanto estiver viva
Minha alma derramarei
Versos confusos em fila
Sonhos que não revelarei

Eu sou uma pergunta
Porque a resposta é vaga
Se eu tiver todos os meios
Não buscarei mais nada

Realidades ( di )  invertida
Em sonhos não vividos
Vivo um dia de cada vez
Um sonho talvez bonito

Penso que sou assim solta
Porque a coragem me casta
Eu vivo porque sinto e sou
Sou aquilo que não me basta

Por isso os  versos re-ouvindo
Clariciando sonhos meninos
Clariciando em Areias Castelos
Palavras e um sol talvez amarelo.

Ana Elizabete Barbosa 

domingo, 7 de setembro de 2014

Magia de Amizade



Para a amor evocar
Dentro do círculo formado
As ervas vou misturar 
Harmonia e Amizade 
Vamos juntos celebrar
Artemísia nessa hora 
Uso para adivinhar 
Quem chega para festa
Quem dela vai participar
Arruda sempre junto
Para proteger e purificar
Alecrim para trazer alegria
Lembranças felizes do dia 
Em um círculo de cristais 
Quartzos rosa de amor
Ametistas de transformação
Todas em volta do meu caldeirão
Junto uma pitada de música 
Danço com todos os presentes
Vivo essa magia dos antigos
Celebrando o dia dos amigos. 

Ana Elizabete Barbosa

Sonhos de Esmeralda






Assim como diz a canção
Diz que simplesmente amava
Sem saber porque amava
O instante de contemplação
O chão frio que te abrigava
O desejo quente e proibido
Observava como se inibido 
Os momentos encantados 
Não breves mas compridos
Em que o meu meio vestido
Do alto desta cadeira de teatro
Deixava a mostra o teu sonho
Teus desvelos retratados
Em gestos enlouquecidos
Refestelados, embruscados
Inundando seus dedos de mel
Com gosto de malícia e fel
Provocados pelo alívio e dor
No momento em que louco
Despetalas a minha flor.

Ana Elizabete Barbosa