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domingo, 7 de setembro de 2014

Sonhos de Esmeralda






Assim como diz a canção
Diz que simplesmente amava
Sem saber porque amava
O instante de contemplação
O chão frio que te abrigava
O desejo quente e proibido
Observava como se inibido 
Os momentos encantados 
Não breves mas compridos
Em que o meu meio vestido
Do alto desta cadeira de teatro
Deixava a mostra o teu sonho
Teus desvelos retratados
Em gestos enlouquecidos
Refestelados, embruscados
Inundando seus dedos de mel
Com gosto de malícia e fel
Provocados pelo alívio e dor
No momento em que louco
Despetalas a minha flor.

Ana Elizabete Barbosa

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