São doze mulheres
No Cerrado dormindo
Na cama de cimento
Dormem quietinhas
O silêncio incomoda
E elas não escutam
A voz que as chamam
Meninas pra vida
Venham, levantem
Não sofram ainda
A carne está fria
O cobertor não esquenta
A terra lamenta
Meninas do cerrado
Sonhos que são ceifados
Meninas que dormem
Realidades cruéis
Meninas do Brasil
Quem protegerá
Ana Elizabete Barbosa
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