DESCULPE ME O PRESENTE,
APOSTO QUE QUEREM QUE EU REPRESENTE,
NÃO TENHO POIS TOLERÂNCIA, DE ESTE MAL LHE FAZER,
NÃO TENHO ANTES, PORÉM O DIREITO,
DE AGRADAR PARA ME DEFENDER.
BEIJAR AS BOCAS ALHEIAS,
DEITAR ME TODA NUA,
ENTREGAR-ME AOS DESEJOS E AO PRAZER,
SERIA UM PREDICADO BEM ESTUDADO,
DE UMA DISSERTAÇÃO MAL DIRIGIDA,
ESTARIA ERRADA COM A SINTÁXE, TAMBÉM COM A ANÁLISE,
DESENCONTRADA DO FUTURO, PERDIDA NO INTRANSITIVO,
DISSOCIADA DA RAZÃO, DOS POUCOS ADVÉRBIOS QUE ATURO,
EIS QUE O SUJEITO DESSA ORAÇÃO
É O VOCATIVO QUE AINDA ME TEM DADO,
O DIREITO DE CONJUGAR O VERBO AMAR,
AINDA QUE SEJA NO PASSADO.
ANA ELIZABETE BARBOSA
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