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sexta-feira, 1 de junho de 2012

Perdão





Esperava cansada no portão,
Enquanto falavas das coisas que não fiz.
O jogo de palavras me magoava
Provocava, sangrava em mim
Eu pedi, implorei, supliquei o teu amor

Quando falaste que me perdoava,
Chorei por aceitar seu perdão,
Perdão pelo que não fiz,
Chorei porque feri o meu orgulho

Ora mais que orgulho ?
Não tenho mais

Chorando agradeci o teu gesto,
Pois me consolaria mais a tua rudez
Que a perda do sentimento de amor,
 que você não me dava.

Ana Elizabete Barbosa

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