Para desenhar-te amado meu,
Peço a cor do adeus,
Tenho medo de ver te sombra,
Depois de aquarela pronta.
Para desenhar-te meu querido,
Peço o pincel do grito,
Para quando o brilho do meu olhar ecoar,
Não me escute o sono do amigo.
`
Para desenhar-te desejo de minh´alma
Peço a tela da calma,
Pois quando para sempre te fores,
Restaria cor, cor de amores.
Para desenhar-te amigo,
Que antes fora amado,
Querido meu, tão desejado,
Hoje és apenas sentido.
Para desenhar-te meu amado,
Pego a tinta da saudade,
A tela do infinito,
O pincel do grito.
Ana Elizabete Barbosa
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