Angustiantes foram os dias que frios passei sem você,
agarrada a terra como se ao teu abraço,
abraçada a lua como ao teu corpo,
projetava me ao teu quarto para te ver dormir,
Como se eu flor buscasse colibri em seu coração,
a cor dos perfumes que senti,
o aroma dos beijos que beijei,
a cura da dor que nunca pedi,
tamanha dor que nunca imaginei,
Trazia nessa angustia a frieza do sol,
do calor daquela insuportável manhã,
a manhã do meu primeiro dia sem você.
Coloquei-me mãe terra abraçada ao teu áspero chão,
o meu semente, o pequenino grão,
dessa flor do mato,
que deseja germinar amor,
na terra fértil dos teus braços.
Ana Elizabete Barbosa
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