A verdade é luz pequena,
arde no meio da escuridão dos nossos olhos cerrados,
teimosos
abre, caminhos assombrosos nas trevas,
mergulhada em nossa ânsia,
ela, a verdade ri da nossa cara,
por todos os nossos erros e medos,
pelo simples medo de encarar o espelho.
Enquanto me doei a essa verdade,
descobri talvez um pouco tarde,
que eu flor, tu não me regavas,
e que minhas raízes mesmo a mostra na terra
resolvia plantar-se,
enrramava-se teimosa,
espalhava suas folhas como recados ao vento,
anunciando um outono que um dia chegaria.
Ana Elizabete Barbosa
Bela poesia
ResponderExcluirLinda poesia, desta jovem poetiza, parabéns, sorte, sucesso! Luz, amor e vida!
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