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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Abelha Rainha




  Trazia uma flor amarela
     Escondida no cabelo
Perto do sorriso dela
 Tão mansinha parecia ser
Entrei de cabeça sem saber
Qual a cor do seu juízo
Cor do sol o seu pecado
Cor do seu feitiço
Segredo bem escondido
 Seu ferrão bem afiado
Que aos poucos causa medo
Quando me aponta e intimida
Fere a carne e deita sangue
Enquanto escorre se delicia
    Contorce o corpo de dor
Seu ritual se inicia
Tortura de prazer e de amor
Aquela  que não conhecia
Com seu disfarce de flor
Revelava na verdade
Uma abelha rainha. 
Sedenta de amor.
Ana Elizabete Barbosa

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