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terça-feira, 13 de outubro de 2015
Amor Incondicional
Mãe amor incondicional,
Eu não sou capaz de enfeitar o caminho do meu filho,
Mas enfrento todos os perigos para ajuda-lo a atravessa-lo,
Eu não dou a minha vida pela vida do meu filho,
Mas o auxilio para que ele aprenda a cuidar-se,
Intercedo a Deus pela minha cria,
Mas não pretendo que Deus o impeça de sofrer,
Antes peço que ele tenha forças e sabedoria para enfrenta-las,
Eu amo meus filhos,
Estou sempre ao lado deles,
Porém o meu amor não pode impedi-los de crescer e evoluir,
Cada um e dono do próprio destino e meus filhos precisam aprender isso desde cedo.
Ninguém pode interferir na sorte de ninguém, só podemos orar e vigiar,
estar atento para amparar a queda, não para impedir que caiam.
Deus não é arbitrário e concede a todos o direito de escolha, se ele não quiser, nada se pode fazer, se você insistir, ele não vai lhe impedir,
Nem mesmo eu.
Então não culpe a Deus pelos seus problemas, culpe a si mesmo.
Reflexões de uma mãe: Ana Elizabete Barbosa
domingo, 4 de outubro de 2015
Adelmo Vasconcelos: Poesia no Infinito
Hoje tem poesia no infinito ...
Porque infinita é a tua alma
Tem alegria onde estás
Porque teu riso traz calma
Gratidão meu amigo
Por todos os momentos
Por tudo que vivi contigo
Minhas lágrimas cessarão
Assim que a dor se for
Deixarei a lembrança
Os poemas e versos
As palavras de amor.
O vento leva a tua alma
Passarinho que voa
Se um dia de novo eu chorar
Por favor me perdoa
É que hoje me falta não só a letra A
Mas também o teu Abraço
Sem mais palavras
Sem verso
Sem rima
Sem mote
Voa amigo passarinho
Pro teu novo ninho
Onde não cabe a dor
Onde só existe alegria
Adelmo Vasconcelos
Com a sua ...com a nossa poesia.
Aninha Barbosa
Porque infinita é a tua alma
Tem alegria onde estás
Porque teu riso traz calma
Gratidão meu amigo
Por todos os momentos
Por tudo que vivi contigo
Minhas lágrimas cessarão
Assim que a dor se for
Deixarei a lembrança
Os poemas e versos
As palavras de amor.
O vento leva a tua alma
Passarinho que voa
Se um dia de novo eu chorar
Por favor me perdoa
É que hoje me falta não só a letra A
Mas também o teu Abraço
Sem mais palavras
Sem verso
Sem rima
Sem mote
Voa amigo passarinho
Pro teu novo ninho
Onde não cabe a dor
Onde só existe alegria
Adelmo Vasconcelos
Com a sua ...com a nossa poesia.
Aninha Barbosa
segunda-feira, 10 de agosto de 2015
Mania de Recifense
Recifense tem mania de Antigar,
Tomando Quinta do Morgado
Quando tá liso toma Carreteiro
Chama o garçom pra conversar
Ficar de boa da Moeda ao Arsenal
Se deixar fica na praia o dia inteiro
De Janeiro a Janeiro todo dia é carnaval
Recifense tem mania de grandeza
Tem mania de dizer que é artista
Faz poesia, dança, canta é piadista
Dizem que todo recifense é poeta
Mas também com a Aurora da Boa Vista
Só não faz poesia quem não quer
Recifense tem mania de agradar
Fala com todo mundo, adora comentar
Não da vida dos outros imagine
Isso aqui se chama fofocar
Só quem é daqui que sabe
Como é bom amanhecer na rua
Numa sambada de coco com lua
Numa ciranda vendo a roda ferver
No paço do frevo e no Marco
Só quem é do Recife pra saber
Recifense tem mania de arengar
Bater boca, dar piti e resenhar
Mas como todo povo unido sabe arrodiar
Chegar com cafezinho na casa da frente
Só pra bater papo e pro mor de se desculpar
Porque recifense é bicho arretado
Se avexa com qualquer coisa
Mas não gosta de guardar rancor
Das manias mais conhecidas do recifense
A maior delas é a capacidade de dar amor.
Aninha Barbosa
Para o povo que foi eleito o povo mais carinhoso do Brasil.
e para todos aqueles que assim como eu amam a minha cidade.
quarta-feira, 15 de julho de 2015
Hoje Me Faltou Mais que a Letra A
Querido meu,
O infinito te encontrou
Te envolveu o brilho
Dos fios de ouro luz
Cores que desenhou
Em cordel e motes chorou
Versos que nos presenteou
Sorriu e disse que sim
Cordel em Inglês tem
Cordel de times idem
Mulheres que versou
O sol do Recife eterno
Quem te ouviu conheceu
Nos teus lindos contos
Nos nossos encontros
O Mundo que construiu
Meu querido menestrel
Quero eu entender
Teu intimo sentimento
Livre nesse momento
Quero compreender
Que mesmo longe de você
Sentirei o unir do teu peito
Cingindo meu peito
Noites que vivemos
Versos que juntos fizemos
Domingos e outros bons
Quis que pudesse ler
Os versos que te prometi
Juro que é difícil escrever
Porém tive que cumprir
Eis o verso sem mote
Findo e entregue
Onde estiveres
Professor me pediu
Cumpri o dever
Termino sem choro
E sem sorriso
Só com o gozo
Do dever cumprido
O infinito te encontrou
Te envolveu o brilho
Dos fios de ouro luz
Cores que desenhou
Em cordel e motes chorou
Versos que nos presenteou
Sorriu e disse que sim
Cordel em Inglês tem
Cordel de times idem
Mulheres que versou
O sol do Recife eterno
Quem te ouviu conheceu
Nos teus lindos contos
Nos nossos encontros
O Mundo que construiu
Meu querido menestrel
Quero eu entender
Teu intimo sentimento
Livre nesse momento
Quero compreender
Que mesmo longe de você
Sentirei o unir do teu peito
Cingindo meu peito
Noites que vivemos
Versos que juntos fizemos
Domingos e outros bons
Quis que pudesse ler
Os versos que te prometi
Juro que é difícil escrever
Porém tive que cumprir
Eis o verso sem mote
Findo e entregue
Onde estiveres
Professor me pediu
Cumpri o dever
Termino sem choro
E sem sorriso
Só com o gozo
Do dever cumprido
Aninha Barbosa
Para o Grande Poeta Adelmo Vasconcelos in memoriam
Para o Grande Poeta Adelmo Vasconcelos in memoriam
segunda-feira, 29 de junho de 2015
Amanda
Ela é força e luz da natureza
Grande guerreira da Deusa
Menina cheia de encantos
Dos seus risos e seus medos
Quem lhe ousa provocar
Não conhece seus segredos
Filha do vento e da terra
Ela é fogo que se espalha
Também é luz e centelha
Mulher ás vezes tão menina
Olhar doce que fascina
Mistérios que querem desvendar.
Amanda amada amante
Das flores, da terra e do mar.
Aninha Barbosa
Parabéns minha grande menina.
Saudações aos Orixás
Eu vivo pela força da Natureza
O mar é minha casa
O vento meu espírito
O fogo é meu sangue
Minha voz é água que corre
Transborda aqueles que ouvem
Sou a filha do universo,
O mar é minha casa
O vento meu espírito
O fogo é meu sangue
Minha voz é água que corre
Transborda aqueles que ouvem
Sou a filha do universo,
quem tu ouves cantar,
na luz das estrelas, menina sou eu,
Na força das águas nos raios de Oyá,
Eparrey é o vento no corpo,
Odô yá é o mar por horizonte,
Odô yá é o mar por horizonte,
Ora iê iê ô rainha das águas,
Okê Arô, guerreiros,
Kaô Cabecile é fogo nas mãos
Kaô Cabecile é fogo nas mãos
Ogum Yê fogo de paz,
Saudações aos nossos amigos orixás.
Saudações aos nossos amigos orixás.
Salve a natureza e toda criação
Salve Olorun e Oxalá, Epa babá.
Salve Olorun e Oxalá, Epa babá.
Ana Elizabete Barbosa
segunda-feira, 8 de junho de 2015
Parabéns
Minha querida, Ana
Mesmo atrasados, os meus parabéns por mais um aniversário aqui estão Emoticon smile
Como sabes, o teu dia é coincidente com o dia de aniversário da minha mãe, daí ser para mim um dia muito cheio, e só agora pude chegar até aqui...
Para a Ana:
A minha Ana quer ser um beija-flor.
Sorver da vida o doce supra-sumo.
Ela quer ser cigana no amor
E iniciar-se nos mistérios deste mundo!
Sorver da vida o doce supra-sumo.
Ela quer ser cigana no amor
E iniciar-se nos mistérios deste mundo!
Venho fadá-la, neste dia que é o seu,
Para que em tudo possa ter o maior bem.
Vir-lhe ter às mãos o que sempre pretendeu,
Viver um grande amor como ninguém!!
Para que em tudo possa ter o maior bem.
Vir-lhe ter às mãos o que sempre pretendeu,
Viver um grande amor como ninguém!!
Há-de sonhar e ser sonhada, delirante!
Beber todas as fontes cristalinas,
Ser no seu espaço a estrela mais brilhante!
Beber todas as fontes cristalinas,
Ser no seu espaço a estrela mais brilhante!
Prenderem-se na beleza, as meninas
Dos seus olhos, de visão errante…
E encontrarem-se nas vastidões divinas!!
Dos seus olhos, de visão errante…
E encontrarem-se nas vastidões divinas!!
Natália Pires (Lita)
8 de Junho de 2015
8 de Junho de 2015
quarta-feira, 27 de maio de 2015
Uma Bruxa, Uma fada, Uma mulher
Ela é puro veneno,
É remédio também
É doce como mel
Mil faces ela tem
Não pise no seu calo
Não mexa com seu gato
Não a irrite também
Ela faz ventar, faz chover
Faz sorrir, faz chorar
Ela não é boa, ela não é má
Ela é uma mulher
Entre tantas especial
Ela é energia
Atrai o bem e o mal
Dispensa o que merecer
Amor para quem sabe amar
Justiça pra quem se atrever
A maltratar seu sábio coração
Amor para quem sabe amar
Justiça pra quem se atrever
A maltratar seu sábio coração
Cuidado com ela
Ela tem um caldeirão
É amante das magias e das artes
Ela é amiga da natureza
Ela é filha da deusa
Seu corpo está em toda parte
Aninha Barbosa
Feitiço de Aniversário
Sim sim salabim,
Chamo o sol, chamo a lua
Chamo as estrelas
Cometas e até os gatos de rua
Para comemorar hoje esse dia
Com amor e alegria
Com ventos de paz .
Quem sabe
O seu desejo ?
Quem conhece seu apelo ?
Quem lhe conhecerá ?
Não importa quem seja
Tudo que deseja
Hoje acontecerá
Cuidado com o pedido
Só peça se tiver certeza
Depois do caldeirão aceso
Não volta atras
Não pense besteira
Uma flor despetalei
A terra ofereci
O perfume eu soprei
Seu pedido encaminhei
Espere ele chegará aí
Aninha Barbosa
Cinco Anos ou Mais ( Velha Infância )
Infância tem a cara da janela
Tem o cheiro de bolo de fubá
Tem cheiro de mato molhado
De terra batida também poeira
Tem cheiro de suor, catingueira
Tem cara de menino levado
Com os dedos todos cortados
Cheinho de lama e de frieira
Tem o som do atabaque de Zé
De grito de Cota. de brincadeira
Infância tem cheiro de pipoca
De manga madura e inchada
Chocolate, café e bolacha
Na casa da vizinha escondida
Porque antes do almoço
A mãe da gente não dava
Tem cheiro de mertiolate
Mercúrio cromo e digo mais
Tem cheiro de bangue e arnica
Sarando o joelho que doía demais
Infância tem cara de quintal
Cara de boneco, cavalo de pau
Carrinho de lata de leite
Bruxa de pano e rolimã
Carinho de primo, de prima
De tio, vizinho e irmã
Minha infância foi assim
Uma angustia avexada de agonia
Quem será que vai pegar
A bola na casa de dona Lia
E a pipa enrolada no fio
Minha mãe não deixa tirar
Vamos lá barraca de dona Biu
Quem sabe ela nos dá seda
Aquele cheiro de perigo
Um beijo no canto escondido
Naquele primo que veio de longe
Cuidado da mãe não saber
Ela tira o pelo e vai doer
Não deixa ninguém escapar.
Hoje eu sou adulta e temo
Uma noite na pracinha é tarde
Os horários me chamam
A cama não me deixa dormir
As coisas que tenho a fazer
Tudo aquilo que eu construí
Essa casa grande de boneca
Das recordações que guardo
Nos meus sonhos mais sapecas
Quem sabe poderei brincar
De casinha um dia no terraço
Fingindo que é sala de estar
Na esquina e naquela praça
Vou levar minha lembrança
Quem sabe um dia resgatarei
em meus sonhos de criança
A infância por mim vivida
As histórias que vou contar
Daquela vida corrida
Que eu gostava de levar.
Aninha Barbosa
domingo, 12 de abril de 2015
Estelita: Recife Prostituída
Estelita, Estelita, Estelita
Que queres tu que te diga
Não passas de uma vendida
Na calada da noite prostituída
Pelo seu cafetão foi apenas usada
Não és mais do que uma fachada
De drogas, de desamor,
Desencanto de cor e de dor
Desencanto de cor e de dor
Memória apagada sem riso nem pranto
Doce Estelita do mel que produzias
Restou apenas a lembrança amarga
Marcas nas mãos daqueles que te usaram
Usurparam teu mel, te deixaram fel
Hoje teus amantes de buscam,
Te ocupam as partes abertas
Resistem ao ataque do coronel
Revelam a cada dia o desejo
O desejo de te possuir inteira
E tu ? tu te calas, envergonhada
Te vestes de cinza,
O vestido verde não te cabe mais
Este passaste para a sinhazinha
Em troca de amarelos anéis
Ah Estelita, hoje tu chamas
Tu clamas, pedes que te amem
Que te desejem, te abracem
Rejeitas o teu feitor teu destruidor
Te amarras em esperanças
Te amarras em esperanças
Em insanos amantes
Ah Estelita, secretária do Cais
Ah Estelita, secretária do Cais
Ainda tens mesmo fria encantos
Cobiçada como uma menina
Corpo de fêmea veneziana
Cobiçada como uma menina
Corpo de fêmea veneziana
Por dois falos invadida
Para te cegar a alma
Para tirar tua calma
Te desejam novar,
De tão usada, tão desmerecida
Para te cegar a alma
Para tirar tua calma
Te desejam novar,
De tão usada, tão desmerecida
Cansada de histórias vividas
Queres apenas envelhecer
Queres apenas envelhecer
Renovar-se de si mesma
Sem provas para provar que vive
Estelita, és tu aquela vendida
Prostituída, vencida, Refém
És daqueles que pagam e não vêm
Teus amantes, choram a dor
Quem tem dinheiro quer pagar
Quem te ama quer te ver
Doce Estelita nos sonhos dos boêmios
Teu poema nunca vai morrer.
Aninha Barbosa
Quem te ama quer te ver
Doce Estelita nos sonhos dos boêmios
Teu poema nunca vai morrer.
Aninha Barbosa
O Cheiro do Recife
Recife esse teu cheiro
Muda meu semblante
Provoca-me lágrimas
Grita dentro de mim
Grita-me suave e surdo
Abalado por ele fico mudo
Estranho grito ardente
Recife teu cheiro embriaga
Entra frio e sai quente
Na janela do beco de casa
Recife teu cheiro invade
Aquele que risca na faca
O teu nome no chão e bebe
Raspando teu cheiro da pele
Erva doce no saquinho
Álcool no lenço, casca de mimo
Sempre na bolsa para confundir
O cheiro inebriante do Recife
Cheiro que só sente quem mora aqui
Cheiro de merda do canal
Cheiro de urina, excrementos,
Nas ruas escuras do antigo
As sarna do cachorro de Madonna
Enquanto eu disfarço pros amigos
Levo por outro caminho
Ele me olha da janela
Com sua camisa amarela
No Palácio que eu pago pra ele viver
De onde me fode e me cospe
E eu não posso nem mesmo entrar
Só para dizer o que penso e sou
Desce daí fela da puta vem escutar
Toda vez que passo nessa vala
Sinto o cheiro da política do Recife
Enquanto a brisa fresca embala
A varanda onde queria pisar
Só pra lhe enfiar uma bala.
Aninha Barbosa
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