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sábado, 19 de maio de 2012

Flores e Desejos


A fulô e o jardineiro

Era uma vez uma linda fulô
que nasceu no coração de um sertanejo,
pra lhe colorir as vistas,
para que lhe faça gracejos,
Um dia o contemplado jardineiro,
resolveu se libertar,
daquela que já lhe incomodava,
pela atenção que chamava,
dos outros a quem não interessava.

Lhe caiu a dúvida o ciúme e o pesar,
já não sabia de suas certezas,
só ouvia suas tristezas
abriu mão da sua fulô,
e ela morrerá por falta de viço,
sucumbirá a falta de amor.

E o que restará ao jardineiro?
O que sempre sobrou.
Vaguear nesses bosques,
em busca de outra flor.


Ana Elizabete Barbosa
A fulô, de um ciumento anjinho jardineiro..
22/04/2012

Um comentário :

  1. Essa flôr que não tem nome
    Que cheira, dá côr, dá magia
    Que ora aparece, ora some
    É mais do que ele podia...
    É onda de liberdade, que vai e vem, que ilumina
    A todos... sem ver a quem
    É minha poeta menina *

    Da Lita (Natália Pires)

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