Saudades do tempo em que apertava sua mão
Te beijava as maçãs do rosto e tudo era inocente
Sem que soubesses que queria beijar a tua boca
Aproveitava aquele instante de devoção e entrega.
Hoje eu senti saudades
Saudades do tempo em que eu te abraçava
Sentia o teu coração bater e tu não fugias do meu olhar.
Senti saudades daquela noite chuvosa que dançamos na
calçada.
Talvez por sentir tantas saudades hoje eu não quisesse
lhe ver,
Mas só talvez.
Talvez eu queira te ver amanhã,
Assim sem mais nem menos,
Meio sem querer eu bata na tua porta
Com alguma coisa em uma mão e a outra no bolso,
Só por não saber onde coloca-la...
Mas só talvez.
Hoje eu fiz uma duzia de poemas pra você
Para te dizer no pé do ouvido amanhã,
Mas daí lembrei que amanhã não existirá nós dois.
Amanhã é abstrato e só existe no meu pensamento.
Para te dizer no pé do ouvido amanhã,
Mas daí lembrei que amanhã não existirá nós dois.
Amanhã é abstrato e só existe no meu pensamento.
Mas uma coisa eu sei, a chuva vai cair porque é inverno
A rede do meu terraço, balançará porque estou nela
O vinho gelado meu companheiro para noites frias
Aquela taça que um dia eu batizei com teu nome
Só para encostar nos meus lábios e dizer
"besame, besame much... "
A rede do meu terraço, balançará porque estou nela
O vinho gelado meu companheiro para noites frias
Aquela taça que um dia eu batizei com teu nome
Só para encostar nos meus lábios e dizer
"besame, besame much... "
Ana Elizabete Barbosa / Talvez / só pra dizer boa noite
Grande poema cheio de vida .
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