Quando é amor a gente fala baixinho, com medo do mundo escutar. Quando é amor de verdade, a gente só quer proteger, da falácia e da maldade, do agouro fingido de bem querer. Deixar longe dos olhares, ou quem sabe escancarar de vez falar, coisas bobas como se fosse a primeira vez. Como se fosse a primeira e única vez. Como se fosse segredo, como se fosse um troféu. Amar sem medo do inferno, do inferno do eterno céu.
Quando é amor, a gente não sabe o que diz. A gente Chora e até implora por um dia feliz Quando é amor a gente de nega a escutar, chora baixinho de noite, fingindo que ainda está lá. No banco de praça, na beira da escada, como se fosse a primeira vez. Como se o tempo fosse voltar e tudo seria novo, nem que fosse pela última vez
Aninha Barbosa
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