Não está aqui, nem sei onde está. Não está aqui, nem sei onde está. Essa tal de paz interior, ela vivia a buscar.
Não está aqui, nem sei onde está. Não está aqui, nem sei onde está.
Essa paz interior, ela vivia a buscar.
Essa paz não acalentou o ventre que lhe abrigou, quando forçada e jogada no corpo que lhe trouxe, faltou a foice e o martelo, o grito de me ouveee.
o grito de me ouveeee.
Faltou o abraço que lhe coube.
O abraço que lhe coube.
Quando na adolescência, primavera juvenil, a flor que desabrocha, também sonha com o amor, quem sabe tira essa dor, a roda ia girar.
Girar. Girar. A roda ia girar. Quem sabe aquela velha esperança, ser adulta, ser criança e quem sabe ser feliz.
Feliz. Quem sabe ser feliz .
Mas não foi assim que a vida quis, seu coração não encontrou a paz.
A paz que vivia a procurar. O abraço que lhe coube.. lhe coube.. O abraço que lhe cabia. Ser feliz quem sabe.. ser feliz.
Ser feliz .
Quem sabe?
Quem sabe ser feliz ?
Aninha Barbosa
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