Vida
Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas que eu nunca pensei que iriam me decepcionar, mas também já decepcionei alguém.
Já abracei pra proteger, já dei risada quando não podia, fiz amigos eternos e amigos que eu nunca mais vi.
Amei e fui amado, mas também já fui rejeitado, fui amado e não amei.
Já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de amor e fiz juras eternas e quebrei a cara muitas vezes!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos, já liguei só para escutar uma voz, me apaixonei por um sorriso, já pensei que fosse morrer de tanta saudade e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).
Mas vivi! E ainda vivo! Não passo pela vida. E você também não deveria passar!
Viva!!
Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito para ser insignificante.
Pesquisar este blog
sábado, 6 de julho de 2013
quarta-feira, 3 de julho de 2013
Filha do Fogo, Filha da Água
sou filha do sol, sou cigana estradeira,
Sou filha de vento, sou feita na poeira,
na pedra do fogo cingida,
na espada de luz protegida,
na justiça divina na força que me guia,
sou filha do ouro, da mãe das águas,
sou filha das matas, sou menina azul,
vermelha quem fará,
sou branco de vida, do pai Oxalá,
ando na estrada, com quem me acompanha,
dentro da vida viva, no sangue da guerra,
na justiça e na paz, sou filha do ferro,
feita nas mãos do guerreiro,
não aceito derrota jamais.
Ana Elizabete Barbosa
Ana Elizabete Barbosa
terça-feira, 30 de abril de 2013
DO VÉU QUE VOCÊ AINDA NÃO VIU
Das cores que partilham o seu olhar,
No movimento sublime de ser
Cores balançam na esperança de viver,
Sempre sorrindo,
... A cada suspiro,
A cada desejo,
Das cores que amiga desejo,
Em teu rosto aparecer,
Mas que o castanho do teu véu,
É o arco de íris resplandecer,
Coloridos pensamentos te dizem sim
Coloridos ventos de fazem sentir,
Cabelos coloridos de tecido construídos,
Te dizem que vale a pena lutar,
Mesmo que seja de pano,
Mesmo que seja adorno,
Um véu não tirará,
O sorriso que te brota,
Depois de cada volta,
Que a vida te dá.
Essa cabeça como a lua nua,
Sempre será como ela cheia,
De vida, de esperança, de luz,
Guerreira Aparecida,
Guerreira Deibe de Jesus.
Ana Elizabete Barbosa.
sou sua fã amiga. parabéns pela coragem de ser e pela energia que transmite, muito obrigada por ser exemplo de vida, força e superação.
beijsssssss
quinta-feira, 18 de abril de 2013
Eu Índia e a Cultura Que Transborda em Mim
Do pouco que descobri que sobre mim,
Esse bastão hei de carregar,
A vida dentro de mim,
Seu destino ganhará,
Guaracy grande estrela me ilumina,
Jaci aguarda pra chegar,
O nome da curuminha menina
Que nos igarapés veio banhar,
Aquela que Tupã em sabedoria deu a mim pra amar.
Águas doces caudalosas,
Não invento eu histórias,
Conto lhes aquilo que ouvi,
Dos velhos afluentes,
No espaçador assovio,
Dos grandes espíritos que habitam aqui.
Mãe terra, mão que alimenta,
Irmãos que nunca conheci,
Que ainda dançam, pra chuva cair,
Que se pintam, pra lutar,
Que não se curvam a qualquer,
Que se negam a negar a sua raiz,
O eu que anda a pé, descalça,
Despida de qualquer força jeans,
Eu como de colher, angu,
Eu conservo quem sou,
Meu povo Fulniô, Caetés, kapinawa,
Tabaiares,Tabajaras,Xucurú,
Filhos da grande nação Tupinambá,
Filhos da grande nação Tupinambá,
Respeite minha cultura,
Respeite quem eu sou,
Eu vivo pela minha fé,
Pra levantar minha bandeira,
Na grande roda do Toré,
Sou grande índia, sou guerreira,
Sou parte desse país,
Sou cidadã sou brasileira,
Eu quero é ser feliz.
Ana Elizabete Barbosa
segunda-feira, 15 de abril de 2013
Santo de Roma, Pai de Aruanda
Que importa o meu nome,
ou como me apresento,
se sou de Roma ou de Aruanda,
Que importa filho meu,
Se me chamas Jorge, Antônio, Benedito ou Ogun,
Sou o mesmo guerreiro,
Sou o mesmo guerreiro,
vencedor de demandas,
Que tira feitiçaria, que protege os filhos seus.
Que importa qual a cor da minha pele,
Se sou santo ou orixá,
Sou o mesmo que te guia,
Onde quer que você vá.
Eu andarei vestido com as armas de São Jorge,
Eu andarei vestido com as armas de São Jorge,
para que meus inimigos tendo pés não me alcancem,
tendo mãos não me peguem
e nem com os seus pensamentos
eles possam me fazer mal.
Ana Elizabete Barbosa
Ana Elizabete Barbosa
sexta-feira, 12 de abril de 2013
Como nasceram as estrelas
BORORÓS
CURUMINS LEVADOS
TODO MILHO DA ALDEIA
COLHERAM E PARA SI
QUIZERAM BOLO DAS MÃOS DA VELHA INDIA
O COMERAM TODO SEM IMPORTAR-SE COM NINGUÉM
O PAPAGAIO
TUDO AS SUAS MÃES CONTOU
A VELHA ÍNDIA OS CASTIGOU
AH! PAPAGAIO
VAIS PAGAR,
SEM TUA
LÍNGUA NÃO NOS PODE ENTREGAR
E TUPÃ MUITO
TRISTE ASSIM FICOU
MAS POR AMOR
AOS BORORÓS OS PERDOOU
MAS ELES NÃO
TINHAM JEITO NÃO
PARA
CASTIGAREM SUAS MÃES RESOLVERAM FUGIR
NO BICO DO
BEIJA FLOR RESOLVERAM AO CÉU SUBIR
PEGARAM
VÁRIOS CIPÓS E ASSIM AMARRARAM
SEM IMPORTAR
SE COM OS PRANTOS DAS MÃES
QUE CHAMANDO-OS DE VOLTA CHORAVAM
QUANDO
CANSARAM DE NO CÉU BRINCAR
PARA CASA
RESOLVERAM VOLTAR
MAS TUPÃ
LHES CASTIGOU E PELA DESOBEDIENCIA
CADA UM
PAGOU
FICARIAM AS SEM MÃES
SEM AQUELAS QUE OS CRIOU
FORAM
CASTIGADOS A VIVER SOLITÁRIOS NO CÉU
SÓ A NOITE PODERIAM VOLTAR PARA VÊ-LAS
E ASSIM
NASCERAM AS ESTRELAS
LENDA INDÍGENA CONTADA PELA PROFESSORA: ANA
ELIZABETE BARBOSA em 2011
Assinar:
Postagens
(
Atom
)