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domingo, 20 de maio de 2012

Chel simples assim


Lá da terra do cerrado,
Vem ele anjo arretado,
Que a todos encanta com esse olhar perdido,
Esvoaçados cabelos ao vento,
Amarelos, favos de mel,
Brincante boca vermelha,
Lindo Flamboyant ao entardecer,
Matreiro, menino faceiro,
Poeta, cantor, até mesmo produtor,
De seus próprios desejos,
De seus próprios sonhos,
De sua vida é o ator,
Quem é ele?
Ele que um dia só,
Um minuto só, eu dei um bejim,
Dessa feita fui tragada, sucumbida,
Amarrada na sua magia,
Nada mais eu podia,
Presa aos encantos chelzim,
Nesse olhar de meninim,
Ele é Michel Castro Alves,
Chel, simples assim.

Ana Elizabete Barbosa, em 20/05/2012,
Para Michel Castro Alves, meu Anjo do Cerrado

Onde nem eu sei, Beatriz



Quem te dará nome?
Oh, forma ingreme de mulher.
Quem te mostrará amores?
Quem te conhecerá?
Acariciará teus cabelos,
Em busca da pele nua,
Enrijecerá teus seios,
Em uma irreal procura...
Meter se á nessa mata hibrida de menina fada,
Mulher feiticeira,
encontrará em teus mistérios encanto,
desvandará tuas incertezas.
Te fará feliz,
Quem te amará,
Te sentirá,
Te chamará,
simplesmente Beatriz.

Ana Elizabete Barbosa

Para minha irmã : Beatriz Barbosa, uma mulher de mistérios instigantes,
uma menina que pede apenas seu colo.

sábado, 19 de maio de 2012

Flores e Desejos


A fulô e o jardineiro

Era uma vez uma linda fulô
que nasceu no coração de um sertanejo,
pra lhe colorir as vistas,
para que lhe faça gracejos,
Um dia o contemplado jardineiro,
resolveu se libertar,
daquela que já lhe incomodava,
pela atenção que chamava,
dos outros a quem não interessava.

Lhe caiu a dúvida o ciúme e o pesar,
já não sabia de suas certezas,
só ouvia suas tristezas
abriu mão da sua fulô,
e ela morrerá por falta de viço,
sucumbirá a falta de amor.

E o que restará ao jardineiro?
O que sempre sobrou.
Vaguear nesses bosques,
em busca de outra flor.


Ana Elizabete Barbosa
A fulô, de um ciumento anjinho jardineiro..
22/04/2012

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Para Acacia



Vestida de pureza,
portadora de malícia,
é uma forma inexplicável de menina e dona de si,
uma garotinha de algodão,
uma força que domina um leão,
astúcia, queira você ver,
seu olhar não se pode ler,
nem suas atitudes se arriscar prever,
duas? não!
várias em uma só,
eu sou lua, eu sou estrela,
se quiser sou o sol,
sou aquela que te domina,
sou a sua mulher,
ás vezes tão menina,
que ri, de mim, de tu,
de quem ela quizer,
ela é Acácia,
ela é flor, ela é mulher..


ANA ELIZABETE BARBOSA

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Vestida de Natureza


Vestida pela natureza,
Tal é a tua beleza,
Que ao mundo tanto comove.
Aos olhos dos mortais,
És nada, nada mais, 
Que uma bela criança,
Coberta de flores,
Despida de aromas,
Linda menina,
Que assombra e encanta.
Que desperta sentidos,
Que inspira esperança.
Pele de sol, olhos de lua,
Mãe natureza,
Coberta de certeza,
E dos mistérios que só ela possui.

Ana Elizabete Barbosa
Para: minha mãe de mesmo nome, (Ana Elizabete Beta) 

terça-feira, 15 de maio de 2012

Noites de você


Sonho a cada instante com os olhos abertos,
Vejo vc em minha frente,
O seu olhar reflete nas paredes nuas,
Imagino seu abraço, imagino-me sendo tua,
Momentos tão puros, tão insanos,
Momentos ilusionados, momentos de enganos;
A lua não sabe de voce, ninguém pode dizer que sabe,

se eu mesma que te tenho toda noite não desenho,
Qem poderia então faze-lo?
Se eu que te escaneio no meu corpo não te decifro,
Qem poderia entende-lo?

Ana Elizabete Barbosa